
P.S. Dica do Vitão.
Aquela coisinha irritante que conhemos hoje como pop-up, que salta na tela atrapalhando a navegação, nem sempre teve esse significado negativo. O tipo de trabalho artístico que a francesa Marion Bataille domina como ninguém é aquele em que com dobraduras criamos peças 3D que saltam (literalmente) aos nossos olhos, principalmente em revistas femininas e livros infantis. E é chamado Pop-Up. Agora, ela resolveu ir mais além e criou um livro inteiro – cheio de Joy of Use, fazendo isso com o alfabeto. Vejam o vídeo!
Dica do Update or Die
Como já escrevemos aqui, Joy of Use, que ao pé da letra significa algo como “encantamento de uso”, é uma experiência de interação do usuário com uma peça que gera prazer, vontade de ver de novo. É uma sensação de identificação. Você gosta, quer repetir a experiência, e ainda passa para a frente, para que outros vejam também.
Levando isso para fora do mundo de “user experience”, podemos dizer que a vida deveria ter sempre uma boa dose de Joy of Use. Deveria existir uma lei que obrigasse todo ser humano a viver encantado – com o trabalho, com a família, com os amigos, com o mundo. Assim, rotina nunca teria conotação negativa, porque estaríamos sempre repetindo experiências, mas que nos preenchem, animam, revigoram, dão prazer.
Utopia? Claro que é. Viver não é bolinho. Nem sempre tudo dá certo. Mas também há formas de deixarmos tudo bem melhor, é só aprendermos a nos encantar e encantar o que nos cerca.
Obs.: Quando falei em lei, lá em cima, lembrei imediatamente de Thiago de Mello e “Os Estatutos do Homem”. Aliás, esse poema é cheio de Joy of Use. Dá vontade de ver, rever e passar para frente. : )
Assistam!